Realmente tem dias que eu venho aqui e escrevo, escrevo, escrevo… Escrevo tanto que os leitorezinhos mais assíduos (sim, eu os tenho) ficam até tontos com tantos assuntos diferentes tratados em um mesmo dia. Mas tudo depende do meu glorioso e bem cuidado *humor*. Nos dias em que tudo está maravilhosamente bem, minha mente, que costuma estar superlotada de informações, fica mais amiga e espirra idéias para todos os lados. Tantas, que eu tenho que por vezes andar com papel e caneta anotando cada pontinho quase que imperceptível que me surge para dissertar depois. E este *depois* tem que estar no mesmo nível, porque senão as coisas não fluem. Tem vezes que eu começo a escrever e tudo flui tão naturalmente que quando vejo já fiz praticamente um tratado. Em outras, eu fico olhando para a tela por horas à fio, minimizando e maximizando o bloco de notas (sim, minhas peripécias saem de lá) e não consigo sair do lugar. Em um terceiro momento, eu tenho vontade de escrever. As palavras saem normalmente ao passo de que em poucos minutos grandes frases são construídas, e no entanto não surge a idéia do assunto. Assim. Exatamente como está acontecendo agora. Daí eu fico aqui escrevendo sobre como escrever é bom e mostrando que não basta saber e querer escrever, tem que ter a sorte de ser um dos escolhidos para ser o receptor das melhores e mais divinas idéias que o cara lá de cima quer que você passe não para o mundo, mas para as pessoas certas que lerão na hora certa. E aos poucos você vai mudando a vida das pessoas. Uma a uma. A medida que o cronômetro vai acusando que chegou a hora certa. Na dúvida do que escrever, leia. Na dúvida do que falar, escute. Aquela historinha de que DEUS te deu dois ouvidos porque se fosse mais importante falar do que ouvir te dava duas bocas, sabe?