Como manter (sobreviver) o relacionamento nesta pandemia e se sair das brigas mais comuns nesta fase

O caos da pandemia trouxe além do medo e da insegurança, tanto física quanto financeira, o descontrole total em diversas áreas da nossa vida. Tudo o que queremos é ter a tão sonhada estabilidade e quando acreditamos ter uma vida tranquila e equilibrada, a pandemia vem e faz o caos em todos os aspectos. E nesta brincadeira, os relacionamentos acabam sendo afetados. Por mais que a gente tenha discernimento necessário para saber separar as coisas, até certo ponto conseguimos. Mas a medida que as coisas vão se complicando em outros setores de nossas vidas, fica meramente impossível termos cabeça para sabermos dividir e consertar uma coisa sem estragar a outra. Traduzindo em migalhas: Vem a pandemia. Com ela você perde o emprego, ou cortam o seu salário na metade, reduzem sua produção, seus clientes somem, você tem um comércio que simplesmente tem que fechar as portas e sumir no meio da multidão. E que multidão? Você até ontem tinha suas contas pagas. Bom, pelo menos boa parte delas, ou existia pelo menos um equilíbrio entre saber quanto se recebia e quanto se podia gastar. Agora nem isso. Junto com todo este caos financeiro, você provavelmente criou uma crise de ansiedade, digerido pelo medo de se pegar a doença, em meio a tantas notícias de mortes em sua volta. Ou mesmo uma depressão, por ter que se afastar de familiares, amigos e da sua rotina, saídas, passeios, viagens. E aonde entra o seu relacionamento nisso? As pessoas não estão bem. E quando você entender isso, vai ver que não basta você estar bem. Você pode ter conseguido manter sua sanidade, seu equilíbrio, mas e a pessoa que está ao seu lado? Quando entramos em um relacionamento, aprendemos (na raça, no amor ou na dor) que somos pessoas diferentes. Por mais parecido que possamos ser, por mais coisas em comum que você possa ter com a pessoa que está ao seu lado hoje, momentos, circunstâncias acabam fazendo cada um reagir de um jeito. Gostos e preferências podemos combinar, agora reações? Como podemos prever reações, como o outro vai reagir a cada coisa boa ou ruim que acontecer a não ser vivendo? Não é porque você se sai bem a cada coisa que te acontece, que sabe controlar suas emoções, e dar a volta por cima que o planeta inteiro consegue também. Não tente enfiar dentro da cabeça da pessoa o como você acha que ele deveria pensar, fazer o agir. É fato que dentro de um relacionamento estamos juntos para somar, para aprender, para ensinar e é incrível quando conseguimos absorver e aprender as qualidades e coisas boas do outro. Eu adoraria ser mais calma, mais zen, mais desligada, adoraria não me importar com tanta coisa, levar a vida mais leve. Se o meu parceiro é assim, porque não observar o jeito dele, tentar enxergar como ele faz para ser assim, copiar, passar a aprender este novo jeito de se viver muito melhor? Mas as pessoas complicam. Acabam aprendendo só coisa errada, só a parte ruim. Nunca falou palavrão, e começa a falar um monte, só porque anda com quem fala. Nunca foi nervoso no trânsito e de tanto andar com o marido que espragueja tudo e a todos, acaba fazendo instintivamente isso também e vou te falar, isso é um caminho sem volta! É óbvio que a pandemia vai afetar o seu relacionamento em algum momento. Você vai ficar nervoso por causa de dinheiro e seu nervosismo te fará ter sono, você passará mais tempo dormindo do que conversando e fazendo o que sempre fez dentro de casa. Ou vai estar mais nervoso e quase tudo vai te irritar. Seu paladar vai mudar, sua rotina, até o volume da TV vai te tirar do sério, quem dirá a pessoa que está ao seu lado. E mesmo sem culpa e tentando te agradar, fazendo suas vontades, você vai descontar nela. Não porque você quer, não porque ela te fez alguma coisa, mas porque ela está mais próxima. Não deveria ser normal, mas é. Se a pessoa está nervosa, a regra é clara: Deixe ela quieta. Não fique perguntando o que ela tem, se quer isso, aquilo, só vai deixar a pessoa mais irritada. Vai tomar seu banho, fazer sua janta e cuidar das suas coisas que quando a pessoa sentir que você está diferente, ela virá atrás te falando alguma coisa bem aleatória pra puxar assunto e sinalizar que não é com você. Temos que respeitar o espaço do outro desde sempre quando nos aventuramos na incrível arte de querer entrar em um relacionamento. Agora imagina em uma pandemia… Onde os nervos estão a flor da pele. A pessoa pode não ter medo da doença, de pegar, quer levar uma vida normal como sempre levou. Mas você tem medo. Você quer evitar sair, quer ficar em casa o máximo que conseguir, não quer se reunir com ninguém. Como digerir isso? A pessoa tem que entender o seu medo e te respeitar. Não é simplesmente “você que está com medo, então fique, vou sozinho”. Porque se a pessoa for e voltar pra casa com a doença, passará para você. Como sair dessa? O fato é: Se ele não entende seu medo, não respeita seu medo e sua saúde, o que você está fazendo ao lado dele? Não dá pra prender a pessoa como se estivesse em uma jaula, mas tem que existir o bom senso e o meio termo. Saber o equilíbrio da coisa é um mistério, mas só você, dentro do seu relacionamento saberá dosar até onde dá ou não para ir. Muitos relacionamentos estão acabando na pandemia por conta disso, justamente porque um morre de medo de pegar e não quer sair pra nada e o outro não abre mão de encontrar os amigos e continuar a vida normalmente. Tem que sentar e conversar. E o fato é que vai dar briga. Porque somos todos diferentes e, como eu disse, em nossos medos também. Você tem medo de barata, ele… Continuar lendo Como manter (sobreviver) o relacionamento nesta pandemia e se sair das brigas mais comuns nesta fase

FIQUE EM CASA! Quarentena – coronavírus e talvez a verdadeira lição!

Curiosamente o mundo inteiro parou e foi obrigado a ficar dentro de casa.Quando conseguiríamos colocar um planeta todo no berço?Por muitas e muitas vezes ouvimos sobre o aquecimento global, sobre a poluição da atmosfera, das nossas praias, mar, oceanos, céu.Por muitas vezes nos disseram que a tecnologia nos afastaria de quem estava exatamente bem ao nosso lado. Que muitos de nós já não cultivavam o simples hábito de se sentar a mesa para jantar todos juntos, como uma família. Que a correria do dia à dia, onde nossos horários muitas vezes não batiam, estavam nos afastando daqueles que nos amavam. Quando um chegava o outro saía. Quando todos estavam, cada um ficada trancado em seu quarto, sem tempo, sem diálogo, sem carinho, amor e afeto.Fomos obrigados a parar. Na marra.O medo nos uniu, nos fez mais solidários. Passamos a nos preocupar com quem nos cerca. Nos fez pensar no que realmente importa. Nos fez enxergar coisas que antes jamais enxergaríamos. O isolamento social nos fez simplificar nossas vidas e a passar a ter uma rotina com menos luxos, sem saídas, sem bares, sem restaurantes, sem shoppings, viagens e gastos desnecessários, simplesmente porque só podemos sair para comprar comida e remédios. A internet ainda nos permite comprar o que hoje entendemos ser o desnecessário, mas para quê comprar uma roupa nova, uma bolsa ou um relógio caro se temos que ficar em casa, se todos estão em casa e não teremos onde usar?Finalmente focamos no que realmente importa. A saúde e o bem estar dos nossos, de quem amamos e nos são próximos. O não poder visitar nossos familiares, nos fez sentirmos por todas as vezes que abrimos mão de visita-los para sair por aí.Estamos de maneira forçada limpando o planeta. Já já olharemos para o céu nas grandes cidades e voltaremos a enxergar estrelas, como há dez, vinte anos conseguíamos enxergar. Curiosamente, aquilo que tememos, o não respirar direito, nos fará respirar melhor. Com pouquíssima frequência de gente pelas ruas, a poluição diminuirá drasticamente e sim, respiraremos melhor, enxergaremos melhor.Precisamos trabalhar, produzir, muita gente vai quebrar, o recomeço será inevitável para aqueles que conseguirem sair dessa ilesos e teremos que nos reinventar. Aquelas tecnologias que muitos relutaram, o tal do home office, as vendas e atendimentos online e até os entregadores de moto e bike que por muito tempo discutimos sobre, ganharão um espaço enorme e, só quem se adequar, ficará de pé.Após a quarentena teremos mais tempo?Eu acredito na mudança. Acredito que passada a fase das brigas e discussões com aquelas pessoas que moram sob nosso teto, mas até então já não passavam de estranhos para nós, vinculados a um convívio simplificado de “bom dia”, “até logo”, “o que tem para o jantar?”… “o que faremos no fim de semana?”… se modificará.Passado o choque de realidade de ter que ficar confinado, passada a alegria de estar em casa em meio a Netflix e pipoca… quando aquilo tudo durar mais do que um fim de semana, mais do que um feriado prolongado, as pessoas passarão a conviver novamente, a conversar melhor, a compreender as necessidades um do outro, a interagir mais e curiosamente sentirão falta destes momentos quando puderem voltar a sua rotina anormal. E criarão formas de levar a vida de uma forma mais simples, agora tendo aprendido na marra o que são necessidades básicas, o que é importante e a enxergar o medo de se perder e de se ficar longe daquelas pessoas que amam e que os amam. Forçadamente faz-se aprender o convívio familiar ou com as pessoas que você lida diariamente e que por muitas vezes, com a correria do dia à dia, passavam desapercebidas por você entre uma ida a cozinha ou uma passada pela sala.Aqueles que sempre batiam no peito que gostavam de morar sozinhos e viver sozinhos, aprenderão que é muito fácil ser sozinho quando se pode estar com quem quiser a hora que quiser. Que é complicado se estar sozinho em um momento onde todos estão juntos, se ajudando, unidos. Ficará o aprendizado de que todo mundo precisa ter alguém. Com tanto tempo livre dentro de casa e perto dos que estão contigo sempre, tão juntos e sempre tão distantes, enfim aprender a ouvir e a compreender o outro, ser empático, prestar atenção naquilo que a correria de sempre não nos deixava perceber. E quando nossa liberdade completa for retomada, daremos valor a cada encontro familiar, a cada gole que dermos no bar, a cada respirada profunda olhando para o céu de frente para o mar. Teremos finalmente entendido o grande propósito da vida. E não passaremos mais desapercebidos.A quarentena é inevitável, nos trancaram para o bem da nossa saúde, sem saber que nos trancar faria bem para todo o resto…. e mesmo que a gente demore muito tempo para perceber isso. 

RELACIONAMENTOS NA QUARENTENA – namoro, casamento, noivado e o coronavírus

Genteeee, Fiz um vídeo pra dar uma desestressada nesta quarentena! Vem ver comigo… e aproveita e se inscreve no canal!!!!

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