Antes de sair por aí que nem LOUCA, fazendo promessas, virando o santo de ponta cabeça, comendo pãozinho na igreja do próprio (que, diga-se de passagem, você NUNCA entra), fazendo simpatias que leu na revistinha… PENSA: Porque você quer casar? Para quê você quer casar? Casar vale todo este esforço? Não, porque se não for natural um homem te pedir em casamento, desejar viver ao seu lado, querer morar contigo, para que então recorrer a orações de todos os tipos? Vai viver em paz, sabendo que ele está contigo porque Santo Antônio resolveu dar um empurrãozinho e, não, porque ele quis por vontade própria? Aliás, que tipo de homem você quer para sua vida? Basta ser homem? Minha querida, Santo Antônio é santo mas não tem bola de cristal. Então quando for fazer seu pedidinho, ESPECIFÍQUE, meu bem… Para depois não ter reclamações futuras com o santo. Quer um homem solteiro? Que nunca casou? Que não tem EX significantes? Que nunca teve filhos? Que são formados? Te amem! Porque arrumar um homem para casar é fácil, agora quero ver pedir direito e ter um homem ao seu lado que além de casado te ame, seja apaixonado por você, que combine contigo, que encaixe em você perfeitamente bem. Se for para ser exigente, que seja agora, antes… com o santo… Porque depois que ele te arrumar um maridinho, não adianta dizer que não era bem assim que você queria…Agora um conselho de MÃE: Não peça para o santo homem comprometido, meu bem… Ou aquele homem que você acha maravilhoso mas que acabou de se separar… Porque a única coisa que você terá é dor de cabeça! Com certeza ele ainda ama, é apaixonado, gosta, quer, e vai te usar somente como um STEP. Com certeza ele vai dizer que não quer nunca mais ver a louca da EX na frente dele, mas na verdade ele estará te usando para esquecê-la, meu bem. É isso que você é? Um STEP? Só se você tiver pinta de goleiro, onde uma chuta e você cata. Você merece alguém que te ame de verdade, que queira você, que se apaixone por você, pelo que você é e de GRAÇA. Sem ajudinha de santo casamenteiro, sem forçar a barra, sem ter que dançar o TCHÁ TCHÁ TCHÁ na frente dele para ele te enxergar como mulher. Portanto, aproveite o dia de Santo Antônio para ver uma boa novela, tomar um bom vinho, ler um bom livro, que o destino se encaminha do resto! (Paula Cassim)➡️ www.paulacassim.com.br Instagram: paulacassim
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Como manter (sobreviver) o relacionamento nesta pandemia e se sair das brigas mais comuns nesta fase
O caos da pandemia trouxe além do medo e da insegurança, tanto física quanto financeira, o descontrole total em diversas áreas da nossa vida. Tudo o que queremos é ter a tão sonhada estabilidade e quando acreditamos ter uma vida tranquila e equilibrada, a pandemia vem e faz o caos em todos os aspectos. E nesta brincadeira, os relacionamentos acabam sendo afetados. Por mais que a gente tenha discernimento necessário para saber separar as coisas, até certo ponto conseguimos. Mas a medida que as coisas vão se complicando em outros setores de nossas vidas, fica meramente impossível termos cabeça para sabermos dividir e consertar uma coisa sem estragar a outra. Traduzindo em migalhas: Vem a pandemia. Com ela você perde o emprego, ou cortam o seu salário na metade, reduzem sua produção, seus clientes somem, você tem um comércio que simplesmente tem que fechar as portas e sumir no meio da multidão. E que multidão? Você até ontem tinha suas contas pagas. Bom, pelo menos boa parte delas, ou existia pelo menos um equilíbrio entre saber quanto se recebia e quanto se podia gastar. Agora nem isso. Junto com todo este caos financeiro, você provavelmente criou uma crise de ansiedade, digerido pelo medo de se pegar a doença, em meio a tantas notícias de mortes em sua volta. Ou mesmo uma depressão, por ter que se afastar de familiares, amigos e da sua rotina, saídas, passeios, viagens. E aonde entra o seu relacionamento nisso? As pessoas não estão bem. E quando você entender isso, vai ver que não basta você estar bem. Você pode ter conseguido manter sua sanidade, seu equilíbrio, mas e a pessoa que está ao seu lado? Quando entramos em um relacionamento, aprendemos (na raça, no amor ou na dor) que somos pessoas diferentes. Por mais parecido que possamos ser, por mais coisas em comum que você possa ter com a pessoa que está ao seu lado hoje, momentos, circunstâncias acabam fazendo cada um reagir de um jeito. Gostos e preferências podemos combinar, agora reações? Como podemos prever reações, como o outro vai reagir a cada coisa boa ou ruim que acontecer a não ser vivendo? Não é porque você se sai bem a cada coisa que te acontece, que sabe controlar suas emoções, e dar a volta por cima que o planeta inteiro consegue também. Não tente enfiar dentro da cabeça da pessoa o como você acha que ele deveria pensar, fazer o agir. É fato que dentro de um relacionamento estamos juntos para somar, para aprender, para ensinar e é incrível quando conseguimos absorver e aprender as qualidades e coisas boas do outro. Eu adoraria ser mais calma, mais zen, mais desligada, adoraria não me importar com tanta coisa, levar a vida mais leve. Se o meu parceiro é assim, porque não observar o jeito dele, tentar enxergar como ele faz para ser assim, copiar, passar a aprender este novo jeito de se viver muito melhor? Mas as pessoas complicam. Acabam aprendendo só coisa errada, só a parte ruim. Nunca falou palavrão, e começa a falar um monte, só porque anda com quem fala. Nunca foi nervoso no trânsito e de tanto andar com o marido que espragueja tudo e a todos, acaba fazendo instintivamente isso também e vou te falar, isso é um caminho sem volta! É óbvio que a pandemia vai afetar o seu relacionamento em algum momento. Você vai ficar nervoso por causa de dinheiro e seu nervosismo te fará ter sono, você passará mais tempo dormindo do que conversando e fazendo o que sempre fez dentro de casa. Ou vai estar mais nervoso e quase tudo vai te irritar. Seu paladar vai mudar, sua rotina, até o volume da TV vai te tirar do sério, quem dirá a pessoa que está ao seu lado. E mesmo sem culpa e tentando te agradar, fazendo suas vontades, você vai descontar nela. Não porque você quer, não porque ela te fez alguma coisa, mas porque ela está mais próxima. Não deveria ser normal, mas é. Se a pessoa está nervosa, a regra é clara: Deixe ela quieta. Não fique perguntando o que ela tem, se quer isso, aquilo, só vai deixar a pessoa mais irritada. Vai tomar seu banho, fazer sua janta e cuidar das suas coisas que quando a pessoa sentir que você está diferente, ela virá atrás te falando alguma coisa bem aleatória pra puxar assunto e sinalizar que não é com você. Temos que respeitar o espaço do outro desde sempre quando nos aventuramos na incrível arte de querer entrar em um relacionamento. Agora imagina em uma pandemia… Onde os nervos estão a flor da pele. A pessoa pode não ter medo da doença, de pegar, quer levar uma vida normal como sempre levou. Mas você tem medo. Você quer evitar sair, quer ficar em casa o máximo que conseguir, não quer se reunir com ninguém. Como digerir isso? A pessoa tem que entender o seu medo e te respeitar. Não é simplesmente “você que está com medo, então fique, vou sozinho”. Porque se a pessoa for e voltar pra casa com a doença, passará para você. Como sair dessa? O fato é: Se ele não entende seu medo, não respeita seu medo e sua saúde, o que você está fazendo ao lado dele? Não dá pra prender a pessoa como se estivesse em uma jaula, mas tem que existir o bom senso e o meio termo. Saber o equilíbrio da coisa é um mistério, mas só você, dentro do seu relacionamento saberá dosar até onde dá ou não para ir. Muitos relacionamentos estão acabando na pandemia por conta disso, justamente porque um morre de medo de pegar e não quer sair pra nada e o outro não abre mão de encontrar os amigos e continuar a vida normalmente. Tem que sentar e conversar. E o fato é que vai dar briga. Porque somos todos diferentes e, como eu disse, em nossos medos também. Você tem medo de barata, ele… Continuar lendo Como manter (sobreviver) o relacionamento nesta pandemia e se sair das brigas mais comuns nesta fase
Pessoas que já se machucaram, sentem medo de se envolver novamente
É tão certo e tão ruim que nem deveria ser tão óbvio, mas é… Pessoas que já se machucaram, sentem medo do afeto, sentem medo de se envolver novamente. Se você confiou em uma pessoa e foi traído, é normal você ter medo de confiar novamente. Se foi abandonado, é normal ter medo da outra pessoa ir embora também. Principalmente quando tudo parecia ir bem e puxaram seu tapete de forma inesperada. O mais complicado é colocar na cabeça que aquela era outra pessoa e que hoje você está com uma pessoa diferente.Pessoas que já foram feridas, sabem que estão dentro de um relacionamento novo, que esta nova pessoa não tem culpa do que fizeram no passado, que esta nova pessoa não pode ser culpada por atos que foram cometidos por outra pessoa, muito menos sofrer as consequências disso. Mas convenhamos que é bastante complicado. Por mais que você saiba que está entrando em um novo relacionamento, por mais que você enxergue todas as qualidades desta nova pessoa, por mais que você tenha a consciência de que ninguém é igual a ninguém e que tem que dar um voto de confiança e se jogar de cabeça neste novo amor, você sempre vai ficar com a pontinha do pé lá trás. E é assim que nasce o ciúme, a insegurança, o medo de perder, o medo de estar sendo traído, o medo da outra pessoa estar agindo sempre nas tuas costas. Acorda! A vida é uma só. Aproveite a oportunidade de ter embarcado em uma história novinha em folha e tire todas as paranóias da sua cabeça. Você não tem culpa (e muito menos esta nova pessoa) de ter se deixado levar por alguém mal caráter, que não merecia sua confiança e todo o seu amor. Dê um voto de confiança para este novo relacionamento, acredite, confie, ame como se fosse a primeira vez, cuide, crie laços e a tal parceria que todo casal precisa ter. E se novamente não der certo, paciência! O que importa é que você continua se mantendo íntegro, com um caráter inabalável, confiante, seguro e certo de que sempre fez sua parte, agindo com amor, carinho e verdade.O mundo precisa de mais pessoas confiáveis, que entram em um relacionamento somente quando tem certeza do que querem, do porque estão entrando, quando tem certeza que amam, que desejam fazer com que tudo dê certo. Parem de entrar em relacionamentos só pra dizer que tem namoradinho, só pra mudar status de rede social ou andar se exibindo de mãos dadas por aí. Do que adianta assumir um relacionamento, estar ao lado de alguém que confia em você, que se sente segura ao seu lado, se você continua dando em cima de outras na rua, trocando mensagens pelas redes sociais, curtindo fotinhos, dando sinais as demais de que você ainda não tá morto, esperança pra galera, enquanto sua mina tá em casa te mandando coraçãozinho e contando as horas pra te ver? Faça a diferença!